Tumor Odontogênico Adenomatoide: saiba o que é

O Tumor odontogênico adenomatoide (TOA) é uma lesão benigna, incomum, de origem epitelial, de comportamento não agressivo e crescimento lento, com frequência relativa variando entre 2 e 7% de todos os tumores odontogênicos. Embora esta lesão tenha sido anteriormente considerada uma variante do ameloblastoma e foi designada como “adenoameloblastoma”, suas características clínicas e comportamento biológico indicam que é uma entidade separada. Algumas autoridades acham que, dado o crescimento lento e circunscrição da lesão, é melhor classificada como um hamartoma em vez de uma neoplasia verdadeira.

Sua etiologia é incerta, entretanto se acredita que seja oriunda do órgão do esmalte, lâmina dentária, epitélio reduzido do esmalte, bainha epitelial de Hertwig e seus remanescentes.

Clinicamente, a lesão é caracterizada por um aumento de volume, de crescimento lento e progressivo, podendo haver ou não a presença de sintoma.

Os tumores odontogênicos adenomatóides são amplamente limitados a pacientes mais jovens e dois terços de todos os casos são diagnosticados quando os pacientes têm de 10 a 19 anos.

Acomete principalmente a região anterior da maxila e geralmente é descoberto em exame radiográfico de rotina como uma lesão radiolúcida unilocular envolvendo a coroa de um dente canino incluso.

Classificação

De maneira menos expressiva, pode ocorrer expansão cortical, deslocamento dos dentes adjacentes e mobilidade dental. Pode apresentar-se na forma intraóssea e periférica, incluindo três variantes nomeadas como folicular intraóssea (73%), extrafolicular intraóssea (24%) e periférica extraóssea (3%), que não se distinguem microscopicamente, porém clinicamente divergentes entre si. A variante folicular apresenta-se como um tumor associado à coroa de um dente não irrompido, sendo confundida com um cisto dentígero. A variante extrafolicular não está associada a um dente incluso, encontra-se em posição inter-radicular, provocando geralmente o afastamento das raízes dos dentes adjacentes à lesão, podendo ser confundida com o cisto residual ou o cisto periodontal lateral. A variante periférica ou extraóssea apresenta-se semelhante a um fibroma gengival ou epúlide fibrosa, podendo apresentar discreta erosão da cortical óssea alveolar.

Aspecto radiográfico

Os achados radiográficos geralmente apontam para imagens radiolúcidas associadas a um dente não irrompido e/ou impactado, com focos radiopacos, evidenciando pontos de calcificação; seu aspecto amplamente vasto permite diversos diagnósticos diferenciais, visto que o TOA mimetiza outras lesões, como cisto residual, cisto periodontal lateral, cisto dentígero, ceratocisto, ameloblastoma, tumor odontogênico epitelial calcificante, dentre outros.

Tratamento

Por ser normalmente pouco invasivo, ele é tratado com sucesso através de enucleação cirúrgica conservadora ou curetagem da lesão, ambas guiadas pelas características clínicas e imaginológicas típicas desse tumor, bem como ratificação por exame histopatológico em uma biópsia incisional prévia. O tumor não costuma ter comportamento agressivo, e recorrências são raras.

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