Diagnóstico ortodôntico em radiologia

A crescente busca por tratamentos ortodônticos e, principalmente por retratamentos, por pacientes adultos, nos leva a avaliar os motivos pelos quais os mesmos tem queixas e porque essas queixas são cada vez mais recorrentes no dia-a-dia da pratica odontológica.

Diferentemente da questão estética e da busca por um sorriso perfeito, os pacientes em idade adulta buscam acima de tudo o conforto oclusal, não conquistado em tratamentos realizados na infância ou adolescência, ou, com mais frequência, a solução para dores crônicas na região facial e trapezoidal; bruxismo e apertamentos e, principalmente, as consequências das DTM, tais como estalos, limitações da excursão mandibular e quadros de dor mediante compressão da zona bilaminar por côndilos posteriorizados.

Geralmente, estes pacientes chegam ao consultório do dentista após uma longa peregrinação por neurologistas, otorrinolaringologistas, para finalmente serem encaminhados ao Ortodontista onde constatam, para sua surpresa, que a origem de seus problemas é o desequilíbrio oclusal.

Assim, o equilíbrio funcional da ATM é essencial para corrigir a disfunção presente, já que a mesma não foi corrigida pelo tratamento realizado no passado.

Muitas vezes, a mecânica ortodôntica aplicada em tratamentos prévios é responsável pelo deslocamento dos côndilos no interior da cavidade articular, causando inúmeras anomalias como compressão da zona bilaminar (e consequentemente dor e zumbidos na região do ouvido); compressão e até perfuração do disco articular, deslocamento do disco e anomalias nos movimentos de excursão mandibular, como abertura sem redução do disco, subluxação e muitas outras disfunções.

E, exatamente por todos estes fatores que podem estar presentes no desenvolvimento de DTMs ou no agravamento das mesmas, é que o diagnóstico ortodôntico não pode limitar-se a avaliação da posição dentária, tanto quanto a documentação ortodôntica realmente completa não pode limitar-se à cefalometria, modelos de estudo e imagens complementares, apenas.

As ferramentas presentes na radiologia moderna nos possibilitam a avaliação funcional da mal-oclusão, relacionando as estruturas maxilo-mandibulares, cervicais e articulares, avaliando-as não separadamente, mas como o conjunto que representam na pratica e na etiologia das disfunções e consequentemente no desconforto do paciente adulto, causa primordial pela procura por um profissional.

Assim como o profissional é responsável pela solicitação dos exames adequados ao diagnóstico completo e pela interpretação dos mesmos, os centros de radiologia são responsáveis em oferece-los, em orientar os profissionais quanto a solicitação correta dos mesmos, e em realiza- los de maneira correta e consciente.

Assim como a mecânica ortodôntica se desenvolveu, com o passar do tempo, através de uma abordagem funcional, aperfeiçoando a terapêutica aplicada, os meios de diagnostico também evoluíram. A documentação ortodôntica, nos dias atuais, tem a obrigação de acompanhar esta evolução, tornando-se uma ferramenta de diagnóstico, se não definitiva, ao menos customizada à necessidade inicial do paciente. A documentação ortodôntica convencional, assim, não representa mais a realidade e a abordagem funcional da odontologia moderna.

A evolução da documentação ortodôntica, é agregar à mesma, tanto no início quanto ao fim do tratamento, estudos tomográficos da ATM, em adição aos exames tradicionais que a compõe.

No início do tratamento com o intuito de diagnóstico e de se constatar a condição na qual o paciente procurou o profissional no início do tratamento. E no final, para se constatar e documentar o equilíbrio oclusal atingido e o consequente sucesso do tratamento.

A tomografia cone beam da ATM fornece imagens em tamanho real, passíveis de mensuração correta; não apresentam distorções das estruturas articulares ou sobreposições que possam mascarar o espaço articular, impedindo sua visualização; possibilitam visualizar a relação do côndilo com sua cavidade e eminência articulares e, embora a visualização do disco articular só seja possível em ressonâncias magnéticas, é possível presumi-la em tomografias com acurácia suficiente para o diagnóstico necessário.

Assim, a documentação ortodôntica se torna não apenas completa, mas efetiva no diagnóstico de pacientes adultos em desequilíbrio oclusal. Associados às novas tecnologias da odontologia digital, como escaneamentos intra-orais, planejamentos reversos e setups virtuais, o nível de acurácia no diagnóstico moderno atinge hoje resultados, acima de tudo, extraordinários.

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