Uso da tomografia Cone Beam na avaliação de fraturas radiculares

Os cirurgiões-dentistas convivem com o obstáculo de diagnosticar trincas e fraturas radiculares devido aos sinais clínicos e radiográficos pouco específicos, o que é essencial para determinar o prognóstico e a conduta apropriada para o dente, evitando dor e estresse ao paciente. Entre algumas possíveis causas dessas lesões que acometem as raízes tem-se: algum trauma físico, perturbações oclusais, estresse mastigatório causado por hábitos não relacionados à execução das funções normais do sistema estomatognático, perda excessiva e progressiva de estrutura radicular devido a reabsorções patológicas, complicações durante o tratamento dos canais radiculares e instalações de pinos metálicos fundidos de modo insatisfatório.

Para detectar uma possível presença de fratura radicular, diversos elementos precisam se alinhar, por isso, é necessária uma história completa dentária, seguidos de clássicos sinais clínicos como tumefação, presença de bolsa periodontal profunda. Além disso, observa-se relato de dor, combinado com radiolucidez periapical e lateral em torno da raiz, que por sua vez podem ser visíveis no exame radiográfico.

Devido à limitação de técnicas de diagnóstico das radiografias convencionais para avaliar a hipótese de fratura radicular, foi necessário o desenvolvimento de métodos de imagem alternativos para facilitar a sua detecção.
Contrapondo as radiografias convencionais, a tomografia computadorizada é um diagnóstico por imagem tridimensional, de alta definição, que permite visualizar todas as estruturas em camadas, principalmente os tecidos mineralizados . Além da excelente qualidade de imagem quando comparada às radiografias convencionais, as doses de radiação sobre o paciente são relativamente baixas.

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