Febre de dente: saiba quanto dura e como identificar

Será que o seu bebê está com “febre de dente”? Afinal, um dos grandes desafios dos pais durante o primeiro ano de vida do filho é entender o que está incomodando o bebê sem que ele fale uma palavrinha se quer. Será que é fome? Ou será que é dor? Será que é frio? Ou será que é sono? Será que é por conta do nascimento de dente? Ao menos, em uma dessas hipóteses, nós vamos te ajudar a entender.

Continue a leitura e confira!

Esta tarefa de descoberta da fase de desconforto da criança é ainda mais difícil no início da dentição, que geralmente por volta dos 6 meses de idade. No entanto, lembre-se que é normal e comum que alguns bebês atrasem e outros se adiantem nesse processo. Por isso, é tão importante o acompanhamento com um profissional.

Esse período coincide com vários processos do desenvolvimento infantil. E é comum que os pais atribuam ao nascimento dentário reações causadas por outros fatores. Entre as situações simultâneas à erupção dos dentes pode estar a entrada na creche, a introdução alimentar e o contato de objetos com a boca, por exemplo. Sendo assim, é importante se atentar ao comportamento do pequeno para não relativizar os sintomas, inclusive a febre.

É importante ressaltar, no entanto, que estudos recentes já mostram que a febre não está necessariamente sendo causada pelo nascimento dos dentes, mas acontece em um período no qual a criança, por colocar mais objetos à boca (até mesmo por conta do desconforto causado pelo rompimento gengival), ter contato com alimentos e pessoas diferentes, acaba sendo acometido por outras infecções oportunistas. Portanto, a febre não é por conta do nascimento dos dentes, mas um evento de infecção que ocorre no mesmo período de desenvolvimento da criança.

Quando eu preciso me preocupar?

O primeiro passo para identificar o grau da temperatura. Alguns estudos apoiam que um estado febril, de até 37,7°C associado ou não a episódios de diarreia são fatores que podem estar ligados ao nascimento dos dentes nos bebês, embora não esteja efetivamente comprovada essa associação.

Apesar de popularmente chamada de “febre de dente”, os especialistas caracterizam a elevação da temperatura por causa do nascimento dentário como sub-febre ou estado febril  – pois fica entre 37,2 e 37,8 °C. É um sinal de alerta, mas não chega a ser considerada febre, por muitos.

Qual a explicação para esse estado febril?

Esta febre no bebê, para ser considerado um episódio natural, além de não superar este limite de temperatura de 37,7°C, em geral dura 1 ou 2 dias. Febres persistentes devem ser investigadas o quanto antes, com um médico pediatra.

A odontopediatria também explica que esse estado febril pode acontecer devido ao rompimento da gengiva, causando um estado inflamatório local. Isso acontece tanto pela resistência orgânica baixa no bebê, quanto pelo fato de, muitas vezes, estarem nascendo vários dentinhos ao mesmo tempo, o que deixa o bebê mais suscetível a infecções!

O que fazer para ajudar o bebê

Se o bebê apresenta reações como choro irritação, perda de sono ou de apetite, aumento da salivação, gengiva avermelhada e inchada, rostinho corado, diarreia leve e, sim, elevação moderada da temperatura, pode ser um aviso de que um dentinho chegou ou está por vir.

Os especialistas recomendam o uso de mordedores firmes e gelados para aliviar o desconforto. Aliás, alguns já são próprios para serem colocados na geladeira. Outra orientação é massagear o local da erupção com o dedo envolvido em gaze umedecida por água filtrada fria. Além disso, a massagem gengival também pode ser realizada com massageadores próprios para essa função, também conhecido como dedeiras.

Vale lembrar também que, a partir do nascimento do primeiro dentinho seu bebê, ele já estará apto a fazer sua primeira consulta ao odontopediatra, que é o dentista especialista em crianças.

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