26 fev Fraturas dentais: saiba o que fazer
As fraturas dentais podem ocorrer por diversos motivos, em qualquer idade e ocasionar diferentes tipos de lesão, dependendo da sua intensidade. Entre os tipos de fraturas dentais mais recorrentes estão as que afetam somente o esmalte, as que expõem a dentina e as que deixam a polpa à mostra. No post de hoje, vamos falar sobre como prevenir as fraturas dentais.
Fraturas que envolvem o esmalte dentário acontecem com bastante frequência em crianças e adolescentes, em quedas durante as brincadeiras ou em jogos coletivos. Elas não apresentam sintomas, apenas o desalinhamento e as bordas irregulares e podem ser restauradas sem complexidade — em muitos casos, mais por aspecto estético do que funcional.
Com a exposição da dentina, o processo é semelhante: a diferença está nos sintomas. A situação ocasiona mais sensibilidade, principalmente aos alimentos gelados. A restauração pode ser feita com resina composta ou, dependendo de sua extensão, uma coroa pode cobrir a dentina exposta.
Casos mais complexos
Já as fraturas com exposição da polpa podem apresentar sangramentos e mobilidade do dente. Casos assim exigem uma atuação urgente, pois a estabilização deve ocorrer o quanto antes — reduzindo os riscos e os incômodos sofridos pelo paciente, assim como possíveis repercussões mais extensas.
Os tratamentos podem incluir exames de imagem, que auxiliam no diagnóstico do dente como um todo e facilitam a orientação do melhor tipo de tratamento para evitar a perda do dente.
Avulsão dental
A avulsão dental é quando ocorre o deslocamento total do dente de sua cavidade. É possível reposicionar o dente, mas, para isso, é preciso que ele seja mantido imerso ao leite e a recolocação seja realizada entre 30 minutos e uma hora.
Dentes com próteses
Raiz fraturada em dentes com prótese? Sim, esse caso também é possível. Alguns sinais que podem ser previamente identificados são o sangramento gengival, a mobilidade excessiva e a perda da prótese com frequência. Entre os sintomas mais frequentes, também estão as dores durante a mastigação ou barulhos anormais.
Veja o que fazer de imediato no caso de fraturas dentais:
Dica 1 – Corra ao consultório
Não é possível saber a gravidade do caso antes de chegar às mãos de um profissional. Por esse motivo, é importante que o paciente tente se deslocar o mais rápido possível em direção a um consultório. Quanto menor o tempo da ocorrência até o início do tratamento, maiores são as chances de recolocar o dente.
Dica 2 – Cuide do seu dente
Se a fratura dentária for perceptível e o dente for encontrado, vale ressaltar que ele pode ser mantido dentro de um copo de leite ou soro fisiológico. Esse pequeno cuidado aumenta as chances de reaproveitamento no procedimento que será realizado.
Dica 3 – Não esconda informações
Quebrar o dente comendo uma pipoca ou em uma queda muda completamente a abordagem que o dentista terá em seu tratamento. Casos mais graves podem resultar em movimentação da mandíbula, por exemplo. Por esse motivo, é importante não omitir detalhes do caso, pois situações mais severas vão exigir atenção especial e mais exames por parte do dentista.
Como o dentista procede?
Uma fratura dentária pode ser parcial ou integral. De qualquer modo, a restauração dentária é a solução para os casos mais simples (fratura parcial, rachaduras), com o preenchimento do espaço – sobretudo se o dente tiver sido perdido.
Nos casos mais graves, quando o osso que sustenta o dente é afetado ou quando toda a mandíbula sofre com um trauma, os implantes dentários podem ser o caminho mais seguro para solucionar a situação, especialmente se houver a necessidade de uma extração dentária.
Além disso, às vezes, o dente pode estar ali e até parecer intacto, mas, de alguma maneira, teve seu nervo ou polpa exposta. Nesses casos, há necessidade de uma limpeza cuidadosa e também de um tratamento de canal, o que evita infecções e outros problemas.
Prevenção
As fraturas dentais podem ser evitadas com o uso de protetores bucais. Estima-se que o uso de protetor bucal previna cerca de 200 mil ferimentos na boca por ano.
Boa parte dos usuários do protetor bucal é formada por atletas, principalmente de esportes de colisão e contato, como basquete e handebol, ou artes marciais. Um estudo feito com jovens atletas mostrou que 75% dos que estavam sem o protetor bucal sofreram algum tipo de trauma.
A medida é simples e garante a manutenção de outros procedimentos feitos em consultório, como facetas de porcelana, implantes dentários e outros tratamentos relacionados à Odontologia Estética.
Agora que você já sabe o que fazer em caso de fraturas dentais, continue nos acompanhando aqui no blog, siga-nos nas redes sociais e fique por dentro de assuntos sobre saúde bucal e radiologia odontológica.
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