18 ago Conheça 11 mitos e verdades sobre o implante dentário
Algumas informações contraditórias sobre implante dentário podem gerar questionamentos com respostas incompletas ou inconclusivas por parte dos não profissionais, assim como em qualquer outro tratamento. No entanto, o método pode melhorar bastante a estética facial, como pode também devolver a mastigação às pessoas que perderam um ou mais dentes.
Por isso, é tão importante buscar informações corretas sobre o procedimento. Se você deseja aprender mais sobre implantes dentários, confira!
1. Qualquer paciente pode receber um implante
Mito. O paciente deve consultar um profissional que solicitará alguns exames de imagem. Os exames vão avaliar se o implante se encaixa no osso, além do espaço entre os dentes, a abertura da boca, assim como as condições de gerais de saúde que vão indicar se o indivíduo está apto para se submeter ao procedimento.
Isso é necessário porque quando se passa um longo período de tempo com a ausência de dente, pode ocorrer reabsorção óssea, por isso, onde cabia um dente pode não caber um implante, impedindo a realização do procedimento.
2. Dá para fazer implantes dentários sem cirurgia
Mito. Há uma técnica reconhecida como “implante sem corte”, em que não há exploração da gengiva. No entanto, é realizado um corte bem pequeno na região, pelo qual será feito o implante.
Além disso, é necessário que seja feita uma avaliação clínica e tomográfica para avaliar as condições do paciente, ou seja, se ele está apto ou não para receber esse tratamento. Sendo assim, esse procedimento pode não ser realizado em qualquer paciente.
3. Colocar implante dentário dói
Mito. Graças aos anestésicos, o paciente não sente nenhuma dor durante o procedimento cirúrgico odontológico. Por isso, as pessoas podem ficar tranquilas e despreocupadas durante a intervenção.
Entretanto, é possível que o indivíduo sinta algum desconforto logo depois do procedimento, principalmente na mastigação de alimentos mais duros. Assim, nos primeiros dias depois da cirurgia, é recomendado o uso de medicamentos como analgésicos ou anti-inflamatórios.
4. O implante pode ser realizado no mesmo dia da perda dentária
Verdade. O procedimento mais correto a se fazer no dia da perda do dente é iniciar o tratamento imediatamente. Transtornos com a instalação do implante podem ocorrer com o passar do tempo, devido à ocorrência de processos fisiológicos, acarretados pela perda de um ou mais dentes. Isso pode variar de acordo com cada paciente, uma vez que esse processo pode estar baseado em uma absorção óssea.
5. Apenas idosos devem fazer implante
Mito. Os implantes dentários são recomendados para pessoas que perderam um ou mais dentes, em qualquer faixa etária. No entanto, é importante que o crescimento ósseo tenha finalizado — isso ocorre a partir dos 17 anos nas mulheres e dos 18 anos homens, podendo ter variações de pessoa para pessoa. Além do mais, é fundamental que o paciente tenha uma boa condição de saúdes bucal e sistêmica.
6. O implante não pode ser feito em gengivas inflamadas
Verdade. A falta de higiene, além de bactérias presentes na região oral, entre outras causas podem levar à inflamação das gengivas. Por isso, dentes e gengivas saudáveis são imprescindíveis ao paciente, inclusive depois da instalação do implante. Afinal, quando a pessoa está com a saúde bucal em dia, evita que o tratamento não seja realizado com sucesso.
7. Pessoas com diabetes e fumantes não podem fazer implante dentário
Mito. Em pacientes diabéticos, e outras condições sistêmicas, os tratamentos com implantes podem ser contraindicados. Nesse caso, deve haver um acompanhamento médico, que solicitará exames laboratoriais para checagem do nível glicêmico. Caso a glicemia esteja controlada, o paciente poderá receber os implantes, desde que tome os cuidados necessários, incluindo a medicação e o repouso adequado.
De acordo com alguns estudos da literatura, a perda de implantes tem maior risco de ocorrer em pessoas que fumam. Por essa razão, o paciente deve anotar tudo em contrato e no prontuário declarando ciência de que suas chances de perda de implantes são maiores que em pessoas não fumantes. Nesse contexto, é recomendado que o indivíduo não fume no dia do procedimento cirúrgico e nos 3 dias após.
8. O corpo pode rejeitar um dente implantado
Mito. Não há a possibilidade de rejeição do implante pelo organismo. Isso porque o titânio, material usado na produção do implante, integra-se ao osso facilmente. Contudo, a falta de qualidade óssea, além de dificuldades mecânicas em relação à prótese ou complicações pós-operatórias, são fatores que podem, ocasionalmente, ocorrer e assim comprometer o sucesso do procedimento.
9. Pessoas sem muita massa óssea podem receber um implante
Verdade. Nesses casos, é preciso que seja feita uma cirurgia de enxerto ósseo para adequação da estrutura para o implante, embora esse não seja um processo imediato. Entre um procedimento e outro deve haver um período a ser respeitado para garantir o sucesso dos tratamentos e, consequentemente, um sorriso mais bonito e uma maior autoestima.
10. Dá para fazer implante de todos os dentes
Verdade. Agora também é possível a colocação de todos os dentes utilizando apenas quatro implantes. Existem também próteses fixas, em que são suficientes apenas dois implantes para fixação de três dentes, um ao lado do outro. O cirurgião-dentista avaliará o paciente e indicará a opção mais adequada.
11. Pode-se fazer carga imediata em qualquer caso
Mito. A carga imediata não pode ser prometida, como vemos em algumas propagandas por aí. O travamento dos implantes na hora da cirurgia depende do planejamento daquilo que é almejado pelo paciente. Desse modo, uma prótese total é sustentada por vários implantes, por isso, os casos de protocolos são mais previsíveis.
A chamada “estética imediata” é trabalhada em casos unitários ou múltiplos de regiões estéticas. Nesse caso, um provisório imediato é confeccionado sobre implante e esse ficará fora de oclusão até ocorrer a osseointegração.
O fato é que os implantes dentários são atualmente uma excelente opção para devolver a autoestima e o bem-estar de diversas pessoas que perderam algum dente. No entanto, consiste numa técnica complexa e que envolve alta tecnologia. Portanto, procure se especializar na técnica e conhecer todas as boas práticas desse procedimento antes de tentar realizá-lo no seu consultório.
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